Uma das
nossas aulas, na matéria de anatomia e morfologia vegetal, da Prof. Elian
Sandra, aconteceu no vale to Catimbau, em Buique, PE, no dia 22 de março de
2014, onde foi uma das viagem inesquecível, apesar do contra tempo, do atraso
inicial na saída, o resto da viagem aconteceu numa boa.
Para tornar
essa viagem mais divertida as meninas, Verônica e Iêda, fizeram uma brincadeira
de avidinha o que havia em uma caixa, que no final resultou-se na descoberta de
um papel Higiênico e um pinico, no qual algumas pessoas beberam cerveja nela,
como se fosse um copo.
Além dessa
brincadeira, teve música, dança e muita risada, o que fez a viagem ficar mais fácil,
uma das dificuldades encontrada foi o fato de ser noite e a pista ter muitos
buracos, uma vez que estando na localidade escolhida, no dia seguinte na
companhia de experientes guias, Enêas, Murilo e Marcio e outros, fizeram as
trilhas onde adquiridos conhecimento do local chamado, como a área do Chapadão
ou preciosamente Catimbau, que na língua indígena quer dizer “cachimbo velho”
onde os guias apresentaram-se e fizeram as recomendações necessárias, sobre os
perigos que se pode encontrar, e o beneficio de se fazer a eco caminhado, lá
encontramos a pipa (palma de espinhos) que segundo o guia indígena Márcio, foi
esse vegetal, que segundo a lenda, furou o olho de Lampião, o grupo se encantou
cada vez mais com a variedade de plantas: a caixa cobri, que mais parecia um
faxineiro, o camélia (usado como calmante por índios), o murici (sua fruta é
rica em vitamina C), o baumília (de onde se faz o extrato com a essência de
sabor de baumília) o ipê (o nosso pau dárco) o maracujá de estralo, o mororó
(usado para controlar diabete) e a bananinha, o carua (com ela se faz corda,
bolsa, etc.) o candinheiro preto e outros.
Conhecimentos
de acordo com os indígenas da aldeia Capim Nauá, que quer dizer Capim Caruá.
Assim o guia Márcio que se faz parte dessa aldeia, nos guiou na trilha, onde
chegamos ao abrigo sobre rocha e vimos o painel do homens sem cabeça, segundo o
guia Enêas, neste local houve uma luta a 6640 anos, foi encontrado vestígios
que levou-se a essa hipótese mais historiadores e biólogos nunca comprovaram.
Algumas
rochas chamaram a nossa atenção pelo seu formato, cor e orifício existentes
nelas, causados pela erosão flaviolar, por causa do brejo de altitude e do
salibre, vai ficando os buracos pequenos e também a existências de língues que
são indicadores de poluição, por causa do seu ácido, tivemos a visão panorâmica
do chapadão com 16005 metros de altura e 290 largura.
Para tornar
a nossa aula mais rica, conhecemos o Srº José Bezerra, escultor de madeira,
escolhidas no local que ele mora, com um grande arsenal de escultura, entre
elas, a guariba, o menino chorão e outros. Ele, além de esculpir com madeira
suas peças também improvisa música e toca em um instrumento criado por ele
mesmo, levando os nossos colegas, Verônica e Gildácio a dançarem, enquanto
cantava.
Todos esses
encantos não seria possível sem a orientação, atenção da jovem encantadora e
super responsável professora Elian Sandra, que seu carisma e seu
profissionalismo, sem esquecer a sua amiga e acompanhante, psicóloga, do
sorriso encantador.
Então, o
vale do Catimbau é um ambiente perfeito, para adquirir conhecimento e porque
não, diversão.
Vale a pena
conferir...
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