O termo coração partido é uma metáfora utilizada com o intuito de descrever uma intensa dor emocional ou um sofrimento que se sente após um evento traumático, como a perda de um ente querido, traição, divórcio, separação física, rejeição, dentre outros.
A síndrome do coração partido, também conhecida como cardiomiopatia de estresse, é uma condição infrequente, que acomete especialmente mulheres de meia idade, ocasionada por situações estressantes. Pessoas com esta síndrome podem apresentar repentina dor no peito, fato que leva a pensar que estão tendo um ataque cardíaco.
Algo que prende a atenção nessa síndrome é o fato de que estudos hemodinâmicos revelam artérias coronárias praticamente normais e a ventriculografia aponta um coração com a base dilatada, inativa, com o restante do coração se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. A parte que se contrai normalmente, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada resultam em uma imagem que indica que uma parte está normal e a outra anormal, levando à impressão de coração partido.
Dentre as manifestações clínicas relatadas pelos pacientes com esta síndrome estão:
• Tensão na região torácica, similar a um ataque de ansiedade;
• Perda de apetite;
• Dor de estômago;
• Insônia;
• Raiva;
• Choque;
• Nostalgia;
• Apatia;
• Fadiga;
• Náuseas;
• Sentimentos de solidão;
• Sentimentos negativos;
• Perda da autoestima e/ou amor próprio;
• Depressão;
• Pensamentos suicidas;
• Negação.
Uma vez que a causa desta síndrome é emocional, o tratamento visa tratar esse trauma. Geralmente, os sintomas duram alguns meses, mas, após um acompanhamento psicológico, irão desaparecer naturalmente. Contudo, existem casos que será necessário mais tempo de tratamento.
Fonte: InfoEscola
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